O Santíssimo, bendito seja Ele, se maravilhava com as letras dois mil anos antes da Criação (Zohar 1, Folha 2b) quando as preencheu com bênçãos específicas e as revestiu com Seus desígnios. Quando permutadas, deram origem ao Pensamento Inicial, a Face Menor e ao Reino da Ação, de modo que todas as coisas que existiram, existem ou ainda virão a existir, são projetadas e conservadas na existência pela misericórdia do Ancião Oculto que as mantém em constante permutação. A Cabalá compreende que existem quatro níveis de entendimento da Torá, sendo o nível literal (Pexat) apenas uma vestimenta do Sagrado para que mesmo "os adormecidos" pudessem acessar uma pequena parte de Sua glória. Para os cabalistas, o verdadeiro elixir da Torá está nos códigos, estudados no nível de entendimento denominado sod (segredo), pois o Santíssimo, bendito seja, criou a Torá antes mesmo de criar o mundo. Deste modo, a Torá não pode ser entendida como uma narrativa histórica ou quiçá científica, mas, como um código Divino do qual encontram-se tudo o que existe, existiu ou virá a existir. O Sagrado almeja por ser despido pelo justo, assim como a noiva almeja por ser despida na lua de mel. Para o revelar desta luz oculta da Torá, foram utilizados métodos de criptologia desde os tempos antigos, como também pelos profetas, como as indicações do "livro selado de Daniel" (Daniel 10:1 - 12:4). Todos os buscadores da verdadeira ciência de Elohim devem compreender a Torá em plenitude, pois a arte da permutação é uma técnica utilizada pelos cabalistas dos tempos mais remotos, verdadeiros iniciados nos mistérios.
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