Shalom meus irmãos!
Em tempos de politicamente correto, algo atualmente está sendo colocado em pauta é a apropriação cultural.
O brasileiro gosta de importar termos e replicar falas sem saber a sua origem. Vivemos em um país onde a sua maior beleza é a diversidade de povos. A apropriação cultural segrega pessoas e costumes. O mais bonito do nosso país é a nossa mistura.
Mas, se for para segregar, é bom saber a fonte e se o que você está defendendo é realmente de "posse" dos seus antepassados.
Hoje em dia o movimento negro pede seus direitos sobre seus costumes afro; como tranças rastafari, turbantes e etc; e qualquer pessoa que queria utilizar destas coisas estaria fazendo "apropriação cultural".

O Tichel (Yiddish) é o diminutivo de Tuch, que significa "pano". Mulheres judias utilizam desse acessório em conformidade com o recato (Tzniut).
Turbantes são usados no oriente médio muito antes do surgimento do islamismo, importado posteriormente para diversas regiões e culturas. Mulheres judias cobrem seus cabelos desde a época de Abraão.
Homens também cobrem a cabeça no judaísmo. A Kipá (arco) é um sinal de humildade e termor a D'us. A Kipá é um mandamento que relembra o homem que, acima dele está alguém muito maior, guiando, observando e guardando seus passos. Isso direciona as nossas ações e pensamentos.
O Talmud, no tratado de Shabat, traz a passagem, "Hicon licrat Elokecha Yisrael", "Prepare-te diante de seu D'us, Israel".
Cobrir a cabeça não é apropriação cultural, é um ato de fé.